Haters, os famosos “odiadores”. Você já deve ter se deparado com estas “simpáticas” figuras da internet em algum local que visitou. Se estiver achando que não, pense bem se você nunca foi surpreendido por comentários maldosos em seu blog, respostas mal-educadas em comunidades do Orkut ou tantos outros sites da internet.
É bem provável que já tenha, mas algo que ninguém consegue entender é: quais são os motivos para que os haters ajam tão vorazmente por onde passam? Bem, primeiro é necessário analisar as características que compõem estes pequenos trolls do mundo virtual.
O que são os haters?
“Hater” significa “Pessoa que odeia (“ódio”, do latim “odiu”), aquele que desgosta”. Ou como poderia ser descrito no “Moderníssimo Dicionário Baixaki de Verbetes Tecnológicos”: aquele que não tem o que fazer e passa todo o tempo disponível realizando ataques gratuitos a outros usuários que possuem opinião diferente. O problema é que todo mundo tem opiniões diferentes às dos haters, porque eles não têm opinião.
Apesar de serem descritos como uma subespécie de trolls, os haters são na verdade uma espécie diferente (oriunda do mesmo ancestral: o pichador de carteiras de colégio). E assim como ocorre com os seres humanos, que possuem características diferentes de acordo com a geografia dos locais, os haters também são divididos por raças.
Haters de sistema operacional
Nome científico: Odiadoris informaticus operacianalis
Habitat natural: fóruns de discussão
Como atacam: essa subespécie de haters ainda pode ser mais fragmentada. A primeira divisão pode ser chamada de Apple Haters e é composta por todos os usuários de computadores que não conseguem encontrar o lado bom dos computadores da Apple. “Maçã é fruta, não computador!”, “O Steve Jobs não troca de roupa” e “Não tem programa grátis” são algumas das frases mais ditas.
Também há os que não suportam nem ouvir falar nas janelinhas do Windows. Grande parte dos membros da equipe Microsoft Haters também faz parte das comunidades de incentivo às aplicações opensource. Os golpes mais letais são: “Windows é fácil de invadir”; “Mais travado que o joelho da minha bisa” e “Vista!”.
Acalmem-se, amigos tropicais, os pinguins também possuem seus caçadores. A verdade é que grande parte dos Linux Haters é composta por usuários que ainda não sabem que o sistema operacional foi facilitado e hoje pode ser compreendido por qualquer usuário que nunca tenha utilizado um computador.
O curioso é que até mesmo os Linux Lovers são Linux Haters. As comunidades do sistema operacional brigam para decidir se Debian é melhor que Mandrake, e dentro desses projetos ainda há as disputas pela melhor distribuição. Com isso os verdadeiros Linux Haters se aproveitam para dizer: “Isso é muito incompatível”, “Não tem driver” e “Não roda jogo!”.
A origem dos haters
Ainda não se sabe exatamente de onde eles vieram, mas se sabe muito bem o quanto incomodam. Uma teoria muito aceita é baseada em estudos de um psicólogo norte-americano chamado Leon Festinger: dissonância cognitiva.
A teoria da dissonância cognitiva, em uma forma muito reduzida, diz que um ser humano possui mecanismos para se defender de escolhas preteridas. Essa teoria, quando aplicada ao marketing, deixa claro que os consumidores costumam encontrar defeitos nos produtos que não compraram, para justificar a si mesmos a escolha feita.
Assim justifica-se o surgimento dos haters: buscando motivos (às vezes baseados em argumentos rasos) para denegrir produtos que não possuem, justificam suas escolhas. O problema é que os haters não conseguem fazer isso quietos e atormentam todos com seus ataques.
nodes2012
http://desciclopedia.ws/wiki/Hater
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